sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

APARÊNCIAS




De repente,

A lua ficou mais branca,

Como um resto de esperança,

Que lentamente se esvai.

Estremeceu... .e de mansinho,

Como se fosse um carinho,

Conseguiu disfarçar.



Pobre lua solitária,

Que na sua intimidade,

Não há luar, só há saudade.

E que aparenta ser forte,

Querendo fugir da sorte,

Ocultando grande dor.



Sorrindo...de desespero,

Evitando um desabafo,

Prevendo mais um fracasso,

Em esconder seu amor.



E mais uma vez, o poeta,

Inspirando-se na lua,

Fez o mundo acreditar,

Que a dor não era sua.



Mas... suspiro forte e sinto,

Não é a lua, eu brinco,

Não é o poeta, eu minto,

Sou eu mesma a confessar

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